O ocorrido e classificado por analistas como um caso de “etarismo” — também classificado como idadismo ou ageísmo —, que é, basicamente, o preconceito contra pessoas em relação à idade. A discriminação ocorre com base em estereótipos, como aconteceu no caso da estudante que ingressara no curso de Biomedicina.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a vítima foi ouvida na delegacia na última sexta-feira, quando representou criminalmente contra as três jovens que participaram do vídeo.
Na publicação, uma das estudantes pergunta como fazer para “desmatricular” uma colega de classe. Outra aluna, que também aparece no vídeo, afirma, em seguida: “Ela tem 40 anos, já!”, debocha. “Era para estar aposentada”, continua uma terceira universitária. “Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade”, completa uma delas. As três estudantes desistiram da graduação, após o vídeo ter viralizado na internet.
Por Diário de Pernambuco