Para a testagem, intitulada “Verificação de Qualidade Nacional”, todos os laboratórios integrantes do Sistema receberam padrões de munições e três armas de fogo. O objetivo era encontrar conexões entre os padrões de munições que vinham da mesma arma, testados por diferentes pessoas e com diferentes equipamentos.
O processo, que também é parte do Banco Nacional de Perfis Balísticos (BNPB), liderado pelo Comitê Gestor do Sinab, incluiu todas as 40 centrais do Sistema espalhadas pelo país, também com o intuito de identificar se todos os operadores do órgão estão atuando em conformidade com os protocolos estabelecidos para a realização dos estudos.
Sinab
O administrador nacional do BNPB, Lehi Sudy dos Santos, ressaltou que devido ao Sinab ser operado por técnicos e peritos criminais em todas as unidades da Federação, é fundamental a utilização dos equipamentos de maneira padronizada. “Dessa forma, aumenta a possibilidade de identificar as ligações entre casos cadastrados em diferentes laboratórios, mas cometidos com a mesma arma de fogo”, destaca.
Os resultados e orientações das análises serão documentadas como parte dos registros do Controle Nacional de Qualidade do órgão. O Sinab fornece subsídios às ações de apuração criminal e contribui com a elucidação de autoria e correlação de crimes cometidos com a mesma arma de fogo.