A expectativa é que aproximadamente um quarto dos postos de trabalho sejam automatizados em breve com os avanços tecnológicos no ramo da inteligência artificial. Nos Estados Unidos e na Europa há a estimativa de que dois terços dos empregos possam ser afetados. As profissões de advogado e funcionários administrativos foram os postos apontados com maior risco de demissão futura, de acordo com os autores do relatório Joseph Briggs e Devesh Kodnani.
Em contrapartida, apesar das projeções negativas, o relatório também estima que a maioria dos funcionários veria menos da metade da carga de trabalho ser automatizada, o que indica que eles poderiam continuar nos empregos e com maior tempo livre. Essa “automação parcial”, segundo a pesquisa, poderia incluir 63% dos trabalhos nos Estados Unidos. O jornal Financial Times projetou que, desse montante, 7% veriam mais da metade das ocupações automatizadas.
Entre as tarefas que a inteligência artificial pode executar estão o preenchimento de declarações fiscais para pequenas empresas, avaliação de reclamações de seguro e documentar resultados de investigações de cenas de crimes. Já ações como a tomada de decisões judiciais e verificação da saúde de pacientes são vistas como mais complexas e com pouca probabilidade de automação.
Por Diário de Pernambuco